Não te quero mal, nenhum... mas também não quero nenhum mal a mim! Por isso mesmo, toda esta sensação, todo este desânimo vai ter de se ir embora, com tempo ou sem ele, mas vai ter de sair de mim. Não estou, de braços cruzados, à espera que isso aconteça. Nada disso! Mas vou ter de lidar com isto, com o passar do tempo. Não me peçam que haja já naturalmente ou que deixe passar ao lado a tristeza que foi, porque não vou conseguir, porque vai ser pior para mim e, provavelmente, para ti, ou para vocês... Sei lá eu! Deixem-me estar como estou, não falamos mais disto mas também vos peço para não me estarem, constantemente, a atirar areia aos olhos. Peço-vos para não me estarem sempre a cantarolar essa canção aos ouvidos, porque isso é atormentar-me o espírito!
Vamos todos puxar o barco para o mesmo lado e, deste modo, havemos de conseguir movê-lo, que me dizem?
Enquanto isso, deixo-te um presente:
"Hei-de te amar, ou então hei-de chorar por ti
Mesmo assim, quero ver-te sorrir...
E se perder vou tentar esquecer-me de vez, conto até três
Se quiser ser feliz..."
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