sábado, 24 de setembro de 2011

Apetecia-me estar mais próxima de ti, falar-te de tudo o que me apetece falar contigo. A cada vez que olho para ti só me apetece isto. E abraçar-te, de uma maneira especial, como se estivesse a abraçar aquele que sempre sabe tudo, o lendário que também sofre. Gosto muito de ti e sei que muitas vezes te desiludo por coisas que detestas, ou adoras. Sei lá, tenho saudades de te ver todos os dias de manhã. É só isso!

sábado, 18 de junho de 2011

Explica-me! O que é isto?
Ninguém percebe, nem mesmo eu... tu percebes? Parece-me que também não consegues perceber. Não atamos, nem desatamos; sentimos, mas não o dizemos; cuidamos, mas como se fosse de uma maneira normal; tocamos, como se fosse sem querer; sorrimos, mas disfarçamos; falamos, mas não tudo; chateamo-nos, mas fingimos que está tudo bem...
Explica-me, que eu não consigo entender.
Ficamos sempre na indecisão de cada acto cometido e isto tem de deixar de ser assim, mas como? Explica-me! (e não tenhas medo, eu estou contigo! Estou sempre!)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Eu também estou meio perdida... Acho que não sei bem o que quero. Na verdade, só sei que quero aquilo que nos falta. Repara, temos quase tudo! Mas sim, falta-nos o quase...
Parece-me que, a cada vez que cumpro com a minha palavra, mostro um bocadinho do que eu quero que me dês.
Eu só preciso de ti num todo e nada mais, preciso que te entregues da mesma maneira que eu o faço contigo.
Quero que me agradeças mais do que pedes desculpa, quero que sintas mais segurança do que as vezes que pedes para fazer alguma coisa, quero que encantes as pessoas tantas vezes quantas as que te encantam a ti. No fundo, quero que te apaixones: primeiro por ti, seguidamente pela vida e, depois, por mim!

terça-feira, 7 de junho de 2011

A pouco e pouco a vida vai-nos fazendo errar. Errar em tudo (ou em nada).
A vida é traiçoeira, por vezes livra-se de parecer a má da fita e espeta tudo para cima de nós. Mas não a critico, porque a vida é mesmo assim. "Quero lá saber!"
Ela faz-nos errar, ao ponto de vista de uns e faz-nos ser certeiros, no ponto de vista de outros, o que me interessa é que com estes erros ou aprendizagens (sei lá), só vamos aprendendo, a pouco e pouco, cada vez mais. E vamos crescendo, perdendo detritos de um "eu" que não é suficiente e ganhando forças para a nova pessoa, capaz.
A vida é traiçoeira, mas lá no fundo, é como aqueles professores que estão constantemente a pôr-te para baixo para que, na altura certa, lhes mostres o quão capaz és de fazer tudo aquilo que, até àquele momento, não assumias conseguir fazer!
Pois bem, agora que conseguiste, o teu professor vai valorizar o esforço e empenho na avaliação. Assim acontece com a vida, assim que te afirmas, ela compensa-te com bons caminhos, os caminhos que para ti vão ser melhores, que te vão tornar numa pessoa que pensa também nela e não só nos outros.
"Sempre que caíres, vais levantar-te com mais força do que antes, vais ver!"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Foi óptimo! O sentimento de carregar a capa, as palavras das pessoas importantes que a traçaram, a Serenata, o calor do traje, o facto de ser o nosso dia...
As noites do parque foi mais do mesmo. Convívio, parvoeira, amigos, música, loucura, amigos, amigos e mais amigos. As noites do parque têm o bom de termos tempo para conviver e para estar com toda a gente, porque todos vão às noites do parque! É o sítio de convívio da semana dos estudantes, em Coimbra, são bons os momentos que lá se vivem, no Parque da Canção, mas de tradição têm as Tunas (que são sempre as últimas a actuar e com menos espectadores) e só isso.
Foi uma semana de muitas emoções? Sem dúvida! Uma semana com muita gente? Claro! Uma semana cheia? Sim!
Agora estamos todos, sem excepção, a ressacar de uma semana desta, é complicado... Ainda mais sendo este o período em que mais temos de nos empenhar, o período das frequências e uma embalagem de trabalhos.
Desculpem (se é que tenho de pedir) mas não consigo andar bem. Não sei porquê, acho que não consigo gerir as minhas emoções, ando cansada fisicamente e isso também se nota. Não sei o que ando a sentir, parece-me que senti muito de uma vez e agora não consigo mais, embora queira! Quero muito, faço para sentir!
Pedia uma semana a dormir, para recarregar forças e fazer tudo aquilo que quero: ter saudades, empenhar-me nos estudos, andar bem fisicamente, sem dores nenhumas, sorrir, chorar quando tiver que o fazer e não andar a pensar em filmes na minha cabeça!
Não ando bem, peço-vos só que não me metam pior. Deixem-me andar como estou, eu não chateio ninguém e ninguém me chateia a mim. Não me venham com berros só porque eu não prestei atenção a uma coisa que me vieram mostrar enquanto eu lia uma carta, não deixem de me falar só porque eu, sem intenção, não vos vi e não vos disse "olá", não me mandem à merda só porque, por não estar com cabeça, não vos sorri. Dêem-me o desconto que eu vos dou, quando precisam disso. Deixem-me só andar...

domingo, 1 de maio de 2011

Há-de chegar o dia!

Talvez um dia vou olhar para ti e pensar que fui uma tola. Nesse mesmo dia vou olhar para ti e ver que não estás no auge da tua felicidade, que não encontraste aquilo que sempre quiseste, vais estar com a felicidade a meio copo e, ao olhares para mim, vais saber que eu sempre estive aqui, sempre lutei por ti, poderia ter-te feito a pessoa mais feliz de sempre, mas tu não deixaste. Fizeste-me desistir, fizeste-me fugir. Tive que fugir para não amar a pessoa em que te tornaste!
Nesse mesmo dia, eu vou estar bem, vou-me rir e vou, finalmente, agir naturalmente de novo e tu não vais agir nem correcta, nem naturalmente comigo. Não vais porque sabes que erraste, sabes que me magoaste mas, acima de tudo, vais saber que eu ultrapassei.
Nesse dia, antes de me vir embora, vou abraçar-te. Tu vais sentir a pessoa de quem tens falta e eu vou sentir o teu abraço mais apertado, por teres saudades minhas. Nesse dia, eu vou partir a sorrir e tu vais, simplesmente, ver-me partir.

sábado, 23 de abril de 2011

02:04, Coimbra, Portugal.
02:07, Coimbra, Portugal.
Agora sim, começa-se a escrever. Quatro paredes, um candeeiro, dois espelhos, duas almofadas, Sébastien Tellier, montes e montes de flyers e nada de imaginação.
Cansa-me o facto de querer escrever e não saber sobre o quê. Apetece-me inventar, só porque quero escrever, seja o que for, escrever liberta-me...
Talvez se estivesse rodeada não fosse necessário escrever para me libertar, libertar-me-ia de outra maneira, a rir, a conversar, a cantar, o que fosse... mas hoje, pelo menos, só me resta isto: quatro paredes, um candeeiro, dois espelhos, duas almofadas e música.
Os lençóis, rasurados de vermelho, preto, castanho, cinzento e branco queimam-me a vista e o facto de não ter fones desconcentra-me, no entanto, o barulho do bater dos meus dedos nas teclas alegra-me, só por ser um sinal de que estou a escrever uma merda qualquer, boa ou má. Só por estar a escrever.
"Voltaste a escrever no blog!" Sim, voltei! Um cocó de textos, que não dizem nada. Aliás, dizem tão pouco do muito que está escondido atrás das poucas palavras que os constituem, mas que só eu percebo. Gosto de escrever para mim, mas gosto ainda mais de escrever para os outros. Não para que os outros gostem, para que eles leiam só, se eles gostam ou não, já é com eles.
"Já escreveste melhor, mas não estão maus." Pois já, já escrevi melhor, quando a minha imaginação ainda durava ou quando as minhas situações de vida eram tão fáceis de escrever que nem a imaginação que eu tinha era necessária usar. Pois bem, usei essa imaginação para outras coisas, deixei de escrever, fiz pessoas felizes, surpresas magníficas e agora, que quero voltar a escrever (porque me faz bem) não tenho onde ir buscar palavras. Para não referir que o grilo que tenho dentro da minha cabeça me pesa cada vez mais, é como se eu fosse um Pinochio e já estivesse mesmo farta de ouvir esse tal grilo dizer-me "não deivas ter deixado de escrever. Logo tu, que consegues fazer tantas coisas ao mesmo tempo, deixas-te aquilo que te dava mais prazer e, agora, aguentas comigo e com a impaciência de quereres escrever e não teres o porquê de o fazer!".
Posto isto, peço-vos, dêem-me um assunto e eu dar-vos-ei uma história.
02:32, Coimbra, Portugal.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Moments from Everynone on Vimeo.

04:09

"Em ti há qualquer coisa que me anima, 
Em ti há qualquer coisa que me transcende, 
Que me queima as palavras, que não rima, 
Em ti há qualquer coisa que me prende, 
Que me queima as palavras, que não rima 
Em ti há qualquer coisa que me prende!"

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Haja o que houver - Madredeus

Haja o que houver

Eu estou aqui

Haja o que houver

espero por ti

Volta no vento ô meu amor

Volta depressa por favor

Há quanto tempo, já esqueci

Porque fiquei, longe de ti

Cada momento é pior

Volta no vento por favor...

Eu sei quem és

pra mim

Haja, o que houver

espero por ti...

Há quanto tempo, já esqueci

Porque fiquei, longe de ti

Cada momento é pior

Volta no vento por favor

Eu sei quem és

pra mim

Haja, o que houver

espero por ti...