Jesus perguntou a Adão “Onde estás?”, Adão estava escondido porque estava nu e tinha medo. “Estar nu” pode ser considerada uma metáfora. E nós? Estamos nus? Nus de espírito e alma? Temos medo? Medo que Jesus nos vista? Medo que Ele habite em nós? Muitos de nós têm medo, sim! Mas, para quê ter medo?
Fomos concebidos por Ele para sermos santos. Um desafio que temos de enfrentar! Difícil para alguns, bastante fácil para outros, é relativo! Ser santo não significa apenas termos boas notas ou não fazer asneiras, antes pelo contrário, as notas são apenas um passo neste desafio e as tentações ou asneiras em que caímos, as armadilhas por onde passamos. Mas, para sermos santos há que viver “em caridade, na sua presença”. Fomos constituídos herdeiros em Cristo “para sermos um hino de louvor da sua glória”. Ora então, já que recebemos o protagonismo não vamos ser egoístas, aceitemos com coragem esta luta que é sermos santos. Vamos ter boas notas, sim! Vamos escapar às tentações, sim! Mas vamos fazer mais ainda: vamos aclamá-lo como forma de agradecimento pelas maravilhas que Ele faz, pois foi este o homem mais louco e corajoso, Aquele que deu a vida pela humanidade.
Mas perguntamos “Como podemos nós, jovens alunos, ser santos?”, uma pergunta a que João Paulo II deu fácil resposta: vamos ser santos do século XXI! Sem véu ou batina, mas de calças de ganga e sapatilhas; que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que “dão o litro” na escola; que tenham tempo para rezar, mas também para namorar na pureza e na castidade; que sejam sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres e companheiros; que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de comer um hambúrguer, que se aceitem a si mesmos; que estejam no mundo e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos.
Segundo João Paulo II, ser santo não é nada difícil! Então porque não aceitamos o desafio? Para ser santo também é preciso fazer cada vez mais e melhor, portanto vamos ser corajosos, vamos fazer um bocadinho mais de força e vamos tomar este desafio para o vencermos da melhor maneira, para chegarmos à meta final, respirarmos fundo e dizer: “Consegui, agora é deixar que esta chama entre mim e Deus perdure e deixar que Ele actue sobre mim!”
Vamos ser valentes! Nada temos a temer pois a Graça do Senhor está diante de nós! Vamos seguir a vontade de Deus e vamos reunir todas as forças para não comermos da maçã que a cobra nos vai oferecer. Vamos ser santos porque, como disse Padre Pedro Arrupe “Não há nada mais importante do que encontrar a Deus!”.
Bárbara Cruz
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