"Ok, eu vou levar-te!"

- “Fica comigo!” - “Não posso!” É quando estou contigo que tremo mais, que digo o que nunca pensei dizer, que olho como nunca olhei, que respiro o mais profundo possível, que sorriu sem forçar o sorriso, que suspeito mais, que me sinto o melhor possível! Não tenho receio: de te dar a mão ou pôr o braço por cima do teu pescoço, de te abraçar fortemente ou de te pegar ao colo, de te mexer no cabelo ou fazer festinhas, de te dar carinhos e beijinhos no pescoço. Não tenho receio de nada disto porque sei que se o faço não é por acaso, “Nada é por acaso!”. Tens o cheiro mais bom, a pele mais fofa, o corpo mais giro, a voz mais querida, o olhar mais atencioso, as mãos mais fofas, os lábios mais apetitosos e o carinho mais adorável! Gosto de te ver sorrir todas as manhãs na minha direcção, dares-me um beijinho e um abraço, me dares a mão e seguir comigo; gosto de pôr a minha cabeça sobre as tuas pernas e que me mexas no cabelo enquanto eu sinto o teu respirar; gosto que me dês a mão, me puxes e me abraces enquanto esperamos. Mas não passa disto! Gostava de puder sentir os teus lábios e ouvir as tuas palavras sinceras de amor! Gostava que mais uma vez, quando eu dissesse “Fica comigo!” tu respondesses “Ok, eu vou levar-te!”. Mas por enquanto dizes “Não posso!”. As minhas esperanças não estão esgotadas ainda, nem estarão tão cedo! Espero… O que reforça a minha bateria para elas não se esgotarem é a tua vinda na minha direcção de braços abertos e sorriso alargado! É o que mais de bom me podem dar todas as manhãs, quando ainda estou com aquele humor matinal, o que interessa é que este humor passa assim que te vejo! Queria tanto que pudesses ler a minha mente e que dissesses “Ok, eu vou levar-te!”. E queria tanto que o fizesses antes de Abril!

Bárbara Cruz