Senti-me num bocadinho de Céu, ali naquela relva à beira
do rio Mondego, no lugar onde é mais límpido.
A ouvir Ennio Morricone, parecia que a não muito forte
corrente daquele sítio do rio dançava ao som da música.
Quando a música acabou, perdida nos pensamentos,
só ouvi: o som das folhas a baterem umas nas outras, o
cantar de alguns pássaros e o barulho do escoar da água naquela
cascatinha que dava uma ligeira corrente ao rio.
Foi um pedaço de Céu ou o Céu durante um pedaço.
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