domingo, 21 de dezembro de 2008

Quando tiver um filho, dou-lhe o teu nome!

É impressionante como algumas pessoas têm uma capacidade de imaginação imensa! Uma pessoa com alguns anos a mais que nós, com quem convivamos no dia-a-dia, com quem nos sentimos bem, com quem podemos conversar e a quem podemos confiar a vida, não pode apenas ser um simples amigo mas sim alguém por quem andamos caídos de amor! Não posso ter um amigo como ele, ou melhor, poder posso, não posso é contar a ninguém! Se sou simpática ou se retribuo aquilo que sinto receber, ou estou apaixonada ou estou a dar gracha; se falo muito dele (tenho o hábito de falar muito dos amigos em quem mais confio) é porque não falo em mais nada e estou apaixonada; se me ofereço para ajudar em alguma situação em agradecimento à ajuda que me tem dado só quero estar ao pé dele e não penso em mais nada que não isso, entre muitas outras coisas! NÃO, NÃO ESTOU APAIXONADA! Esta pessoa simplesmente me ajudou num momento em que precisei, ajudou-me assim que ouviu: "Preciso da sua ajuda, aqui é das pessoas em quem mais confio!" agradeço-lhe isso tantas vezes como ele me agradeceu pela confiança que tenho nele! A parte de falar muito nele já é normal em mim, costumo falar muito das pessoas de que mais gosto, das pessoas de que tenho saudades, das pessoas que estão mais pegadas a mim naquela altura da vida, entre muitas outras coisas! Se sou simpática e se me ofereço para alguma coisa é apenas porque quero retribuir a ajuda que ele me deu, também porque se me sinto bem a ajudar, sinto-me ainda melhor a ajudar pessoas que me ajudam a mim! Há pessoas que dizem que não sabem como posso confiar nele porque ele lhes fez isto e aquilo, a mim sempre me ajudou, não tenho razão de queixa! Outros dizem que tudo isto é para dar gracha, não me importa o que dizem mas sim aquilo que sinto. Outros fazem olhares esquisitos ao verem os gestos de carinho, não me importo com isso! Se fossemos a apontar tudo o que dizem ou pensam andaríamos sempre sozinhos pois todos têm algo a dizer dos outros! Sinto-me bem ao pé dele, gosto de falar com ele, gosto de sentir as suas mãos adultas tocarem a minha cabeça, gosto de o ver a uns cinco passos de mim já com uns braços abertos para me abraçar e gosto de cheirar o seu perfume quando me abraça! Tudo isto, não por estar apaixonada nem por coisas dessas mas sim pelo carinho, admiração, confiança, agradecimento e, principalmente, pela a amizade! Ah sim, quando tiver um filho vou ter o prazer de lhe dar o nome deste grande homem e amigo!
Bárbara Cruz

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